2.3.06

Não Executivo

Admito que não seja da sua responsabilidade directa, mas não deixa de o ser se considerarmos que tudo o que se passa com coisas que lhe dizem respeito tem de merecer a sua atenção. Também não sei se foi do seu conhecimento antecipado: se foi, não deveria ter consentido, se não foi deveria ter actuado de imediato e ainda não se ouviu coisa alguma.
Bastaria para tanto um telefonema e dizer que não era necessário tanto: o homem já era administrador, certamente que a ganhar bem e a trabalhar muito com preocupações quanto baste, realidade que aconselhava não o nomear para mais uma administração e logo dos telefones para estar em exercício apenas uns quantos meses, se os deuses assim o permitirem, sem direito a indemnização, como convém nestas circunstâncias.
Poderia lembrar-se de outro “administrador” muito entendido em administração, mas que já tivesse caído no esquecimento do pessoal, que, de facto, tem a memória curta… Mas não!!! Tinha que ser o mesmo, que fora tão falado quando se tratou da primeira vez… Já nem sei se a pouca vergonha está em quem nomeia se em quem é nomeado, se nos dois e em mais alguns que permitem que estas coisas se façam.
Bem vistas as coisas nem sequer se trata de um “tacho”. Diríamos que se trata de uma “malga” e já rachada à espera de conserto, já havendo alguém que se ofereceu para resolver o problema. Por outro lado, não virá mal ao mundo mais uns milhares de euros por conta de quatro horas, mais ou menos, mais para menos que para mais, por dia… Não fará grande mossa aos accionistas dos telefones e darão um grande jeito ao administrador não executivo…, acreditando eu piamente que não haverá direito a mais um carro topo de gama, embora telefone será certo e sabido, tanto mais que se trata de gestão de telefones…
Coisas da vida… minudências!!!
Lembrando-me do que escrevi a propósito das comendas do Presidente, aqui deixo a mesma deixa: então e eu?!!! Também não percebo nada de telefones…!!!

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