Sport Lisboa e Benfica e Futebol Clube do Porto encontraram-se esta noite na Catedral da Luz, num jogo considerado de alto risco. Não sei quem é responsável pela atribuição do risco aos jogos de futebol, mas penso que a coisa deve estar relacionado com a quantidade de terroristas de ambos os clubes intervenientes presentes e escondidos entre a assistência. Por isso e daí a quantidade enorme de polícias, devidamente apetrechados da mais moderna maquinaria de guerra de guerrilha para dominar esta gente toda.
Afinal de contas o risco mede-se em função do número de polícias: quanto mais polícias, mais e maior risco de uma guerra civil e, no caso concreto, o risco ainda podia pôr em causa a catedral do Belmiro e até a opa sobre os telefones…
Isso é o que alguém diz… por mim penso, digo e afirmo que o risco não vem dos terroristas que se escondem na assistência de jogo de futebol mas dos próprios polícias uma vez que o perigo de violência vem dos comportamentos destes e não daqueles…
Não concebo um oficial a espumar, feito possesso, e a vociferar e a berrar e a empurrar pacatos “terroristas” adeptos do SLB que aguardavam paciente e estoicamente pela autorização do poder supremo para aceder às portas do estádio, vítimas de um esquema de segurança de que resultava a insegurança perfeita: bastava que um destes “terrorista” se lembrasse de desmaiar…
Não há dúvida que um pacato cidadão, vestido com a farda característica da polícia, armado com uma pistola, possuído de um par de argolas, a que chama algemas, munido de um “cassetete”, de um capacete com viseira e ainda de uns auscultadores/microfones e até de um escudo fica automaticamente investido de um poder ditatorial que lhe permite ameaçar, ofender e empurrar e pensar que é o deus do mundo, o homem a quem devemos obediência e vassalagem se não queremos ir até à esquadra e, assim, perder o jogo já pago.
Como é asqueroso este comportamento tanto mais que provem de gente a quem respeitamos e de quem gostamos, tantas vezes. Infelizmente a dignidade, a responsabilidade e o exercício do poder nem sempre merece qualquer respeito, mas deveria ser objecto de censura, de repúdio, de nojo… E era um oficial…
Que seria este homem sem farda e sem aquelas coisas todas…!!!
Mas assim fardado e equipado, o lugar certo seria no Iraque ou no Afeganistão, onde ao estoiro de uma qualquer bomba o cheiro circundante seria insuportável…
O poder mais dissoluto e mais irracional é próprio do cobarde!!!
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