O imperador continua a desempenhar o seu papel de pretenso dono do universo distribuindo ameaças a torto e a direito sem deixar de lado quem quer que seja e quando não é ele diretamente encarregam-se disso os seus escravos diretos e prediletos.
Mas os primeiros a reconhecer o poder do imperador foram os colombianos e viraram o bico ao prego e beijaram os pés do imperador.
Seguiram-se os mexicanos que adiaram o inevitável e não ofereceram a resistência que se esperava: bater o pé ao imperador porque aqui quem manda são os que cá estão.
Os panamianos já disseram que o canal é deles e quem vai continuar a mandar são eles e mais ninguém digam lá o que disserem apesar de todas as ameaças já proferidas e todas as pensadas.
Os canadianos já ripostaram e decretaram também eles as suas tarifas em resposta às impostas pela imperador que a serem levadas a cabo não deixarão de causar moça a economia do império.
À espera do que vai acontecer estão os europeus, principalmente os países da união, que não terão muito tempo para preparar a resposta às tarifas que estão a ser preparadas pelo imperador, que tem um pó danado a esta parte do universo seu vizinho e se está nas tinta para o que estes possam pensar.
Curiosamente o imperador teve algum bom senso para decretar as tarefas aduaneiras ao seu máximo concorrente, havendo quem pense que a coisa está a tremer e qualquer dia menos dia o entendimento vai dar-se a contento de ambos, embora a ilha não veja com bom olhos o que se pode cozinhar sobre o seu futuro.
Os dinamarqueses já foram avisados que a sua grande ilha não foi esquecida e o imperador não deixará de a tomar seja lá em que altura for mesmo contra o que possam pensar uns e outros porque quem é imperador é que manda e todos os outros nada podem fazer que renderem-se à evidência: o imperador quer, o imperador tem... e se não lho dão só lhe resta a apropriação...
Por mim a coisa tem uma solução: quem quiser obedecer que obedeça; quem quiser desobedecer que desobedeça sem deixar de dizer ao imperador que a coisa não é só como ele quer, uma vez que outros ainda têm vontade e liberdade...
Se a coisa não resultar então vem o remédio santo:
- retaliação com tarifas iguais,
- três meses sem importações de produtos do império...
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