20.2.25

Que os tenham

 O imperador continua a imperar cada vez com mais força de tal modo que já não cabe no seu império.

Agora trata-se de o aumentar o na base do poder a exercer no modo de pressão para que todos os escravos se sintam  na obrigação de se colocarem de joelhos e beijar-lhe os pés depois da devida e merecida vénia de submissão. 

O imperador está cada vez mais convencido que os seus desmandes se convertam, como quem não quer a coisa, em ordem para cumprimento imediato e se não conseguir tudo a bem lá virão as tais tarefas para vergar algum desgraçado que pense estar imune ao seu poder universal.

Até que um dia, que não tarde muito, alguém se lembre que o imperador e o império construído na base de tarifas, de ameaças, de mentiras, de aldrabices, de manipulações, de dinheiro, de favores, de subornos, não passa de um boneco com pés de barro que pode ser derrubado a qualquer momento...

Espero que estes políticos europeus se deem conta que é chegada a sua vez de enfrentarem o imperador e jogarem o seu jogo com as mesmas armas ou outras mais racionais e mais práticas porque dar a outra face e não ripostar dente por dente a coisa ao se resolve.

Uma das primeiras coisas a fazer é desmistificar todas as aldrabices que o imperador divulga por esse mundo fora dando conta que o seu império alimenta e mantém viva a vida dos europeus que não podem viver sem a sua proteção e envolvimento e que digam ao imperador de uma vez por todas que os escritórios, oficinas e habitações dos seus escravos europeus estão cheios de coisas americanas... 

De qualquer maneira tenham na devida conta que é possível correr com os americanos da europa e permitir que eles aqui entrem apenas para fazer turismo, para que o imperador adquira consciência que o seu poder pode ser corrido daqui para fora, começando pelo confisco de todas as bases navais e aéreas bem como todo o material ali existente, sem esquecer o encerramento de todos os escritórios de espiões e informadores aqui instalados e ainda reduzir para metade o pessoal das embaixadas e dos consulados existentes... 

Dentro de algum tempo os políticos europeus vão considerar uma boa hipótese de trabalho a constituição de uma aliança de defesa e segurança com a participação de mais alguns países vizinhos ou ameaçados pelo poder do imperador, nem que para tal seja preciso os tais cinco por cento pib, que se destinavam a comprar armas americanas a pretexto da defesa da europa... e a consequente expulsão do império...

Que acordem antes da guerra acabar com a consequente eliminação da ucrânia do mapa europeu...

Que os tenham...

 






14.2.25

Que se danem...

 Vou deixar o imperador a imperar lá no império e em todos os arredores do universo conhecido e vou dedicar umas quantas linhas à política caseira.

Nas minhas deambulações pelos canais televisivos dei-me conta da balbúrdia ocorrida ali para os lados de são bento, na casa da democracia portuguesa, em que estiveram envolvidos (as) os senhores representantes do povo, denominados normalmente por deputados.

Parece que alguns destes eminentes portugueses que se arvoram o direito e o dever de falar em nome do portugueses perderam as estribeiras e passaram às altercações próprias de pessoal da pesada que têm por hábito resolver os problemas à ofensa e à diatribe contra quem quer que seja, passando da individualidade para a generalidade como se todos nós tivéssemos o mesmo rótulo gravado na testa...

Já passei daquela fase em que qualquer coisa menos corrente e fora do comum me incomodava e me fazia pensar que havia muita gente indigna e não merecedora de viver em comunidade, passando a não me admirar com muitas coisas que se passam por todo o lado e com toda a gente sem que se perceba a razão e o fundamento de tais procedimentos.

Perdeu-se o costume de resolver as desavenças pessoais com um bom duelo, uma boa briga com umas quantas bofetadas pelo meio, sem esquecer as navalhas de ponta e mola, os bastões, as mocas de rio maior, estas bem conhecidas de alguns dos senhores deputados sentados nas cadeiras da casa da democracia, pelo que a melhor maneira de ultrapassar as questões é o recurso à ofensa verbal, tão baixa quanto não baste.

Na fase em que me encontro, onde me estou totalmente nas tintas para o que se passa e ocorre no parlamento português, a única coisa que me poderia chamar a atenção para me poder preocupar mesmo ao de leve seria uma sessão onde ocorresse uma boa batalha campal, cabeças partidas, sangue a escorrer do nariz, braços ao peito, olhos negros, cabelos puxados e aos molhos entre as cadeiras, ao que se seguia uma boa quantidade de enfermeiros, médicos, auxiliares, macas, bombeiros e uma verdadeira multidão de jornalistas e fotógrafos para documentarem a sessão que se tornaria viral nas redes sociais de que tanto se fala.

Ficaria, finalmente, descansado e convencido, da idoneidade social e política dos nossos representantes que justificam a nossa democracia.

Enquanto isso não acontecer bem podem berrar alto e a bom som, porque para mim só existe uma expressão que carateriza a minha posição: que se danem... e que não chateiem...

11.2.25

O resort

 O imperador continua a mandar recados por todo o universo, não perdendo uma oportunidade de avisar os seus escravos que há um preço a pagar por serem vizinhos de um império tão forte e tão grande que se dá ao luxo de ditar novas leis para manter a ordem mundial.

Não faz coisa por menos e quem quiser dar a provar os produtos existentes fora das fronteiras do império só tem uma solução: paga uma taxa cobrada à entrada para que possam ser consumidos ou utilizados pelos súbditos diretos e residentes.

O imperador continua com as ameaças a todos os que não prestam vassalagem direta incluindo aqueles que se estão borrifando para o que ele faz e pensa, embora receiem alguns contratempos mas manifestamente insuficientes para causarem uma dor de cabeça a precisar de um comprimido. 

É estabelecida mais uma taxa? Então a resposta é feita com uma outra taxa para que o imperador tenha tino na cabeça e não pense que todos são uns tontos e uns cobardes que se ficam com as mãos agarradas à cabeça e não saibam o que podem fazer perante todos estes desplantes.

Joga-se as guerras das tarifas alfandegárias, estando o imperador convencido que só os seus vizinhos do universo sofrem e se preocupam com tantas tarifas a tantas coisas produzidas por esse mundo fora, mas que são necessárias à vida corrente dos seus súbditos ali residentes.

A história das tarifas já não está a preocupar muitos dos vizinhos, porque os maiores já deram ou estão a preparar as devidas respostas em tudo semelhantes às decretadas pelo imperador. 

Agora o que está ordem do dia são os decretos imperiais sobre a situação mo médio oriente, onde o imperador sem dar cavaco a ninguém decreta que vai transformar o deserto de gaza num imenso resort turístico para que o império e seus arredores possam gozar de merecidos tempos de descanso, prazer com boa cama e boa mesa à disposição de quem tiver guita para pagar.

Para além deste projeto tem um pequeno problema para resolver: o que fazer com o pessoal que vive há já muitos anos? Embora não seja a sua grande preocupação não deixa de apontar a solução que passa, nada mais nada menos, por enviar aquele pessoal para um lado qualquer desde que não seja para dentro do seu império, pois há por esse mundo fora muitos desertos e muitos espaços completamente desabitados e onde se podem construir melhores habitações do que aquelas todas partidas e escavacadas que se veem em gaza e até com ar condicionado e água corrente... 

Solucionado este pequeno problema irá tratar do gelo próximo do polo norte onde bastarão uns cem mil milhões de dólares para tornar milionários os poucos milhares de residentes na grande ilha que se vai tornar mais um estado do grande império logo que resolvido o problema da sua independência e dependência de uns quantos miseráveis e pobres e desgraçados europeus...

 

 

 

.os súditos

5.2.25

A ficar chalupa

 O imperador está a perder a cabeça: parece que não terá reagido da melhor maneira à resposta dos chineses no que se refere às tarifas alfandegárias, dando a impressão que estaria convencido que os amarelos ficariam a tremer de medo e mais hora menos hora fariam a vontade ao pretenso dono do universo.
Se os colombianos curvaram a coluna, se os mexicanos tremeram dos pés à cabeça com receio de reforço do muro, se os canadianos disseram que a coisa merecia mais atenção e preparação do processo, os chineses responderam na mesma moeda e sem avisar, para que o imperador tenha bem presente a realidade do oriente muito longe de obedecer às diatribes de um lunático qualquer, mesmo que esse lunático seja presidente dos staites...
E assim lá vão umas quantas tarifas aduaneiras sobre produtos americanos para que se tenha presente que que estas coisas são relações entre países e não a vontade e a prepotência de um sobre todos os outros. 
E para que a coisa não se reduza a tarifas é lançada uma investigação à atividade da google, uma vez que não esqueceram o que se fez nos staites ao tic-toc...

Mas a mais espetacular ação do imperador está relacionada com o seu desejo íntimo de transformar a faixa de gaza num imenso resort para o colocar à disposição dos milionários americanos seus amigos a fim de passarem os longos dias das suas merecidas reformas, o que implica pura e simplesmente a  expulsão dos palestinianos daquele espaço à beira mar plantado como se se tratasse de um rebanho de ovelhas em jeito de transumância.
A ideia não lembra ao diabo, mas lembrou  ao imperador que o tinha afirmado anteriormente em momentos diferentes do seu percurso político, o que pareceu mais uma maluqueira para gozar com os súbditos mundiais: aquele espaço está quase todo partido, os judeus querem partir o resto, depois é preciso limpar tudo, de seguida um espaço limpo deve ser ocupado, os que lá estavam já não estão, de modo que nós ocupamos aquilo, fazemos um resort de quarenta e tal quilómetros de praia com um sol esplendoroso e alguém tratará de dar guarida os primevos residentes...

Digam lá se o imperador não está a ficar chalupa...

3.2.25

Três meses

 O imperador continua a desempenhar o seu papel de pretenso dono do universo distribuindo ameaças a torto e a direito sem deixar de lado quem quer que seja e quando não é ele diretamente encarregam-se disso os seus escravos diretos e prediletos.

Mas os primeiros a reconhecer o poder do imperador foram os colombianos e viraram o bico ao  prego e beijaram os pés do imperador.

Seguiram-se os mexicanos que adiaram o inevitável e não ofereceram a resistência que se esperava: bater o pé ao imperador porque aqui quem manda são os que cá estão.

Os panamianos já disseram que o canal é deles e quem vai continuar a mandar são eles e mais ninguém digam lá o que disserem apesar de todas as ameaças já proferidas e todas as pensadas.

Os canadianos já ripostaram e decretaram também eles as suas tarifas em resposta às impostas pela imperador que a serem levadas a cabo não deixarão de causar moça a economia do império.

À espera do que vai acontecer estão os europeus, principalmente os países da união, que não terão muito tempo para preparar a resposta às tarifas que estão a ser preparadas pelo imperador, que tem um pó danado a esta parte do universo seu vizinho e se está nas tinta para o que estes possam pensar.

Curiosamente o imperador teve algum bom senso para decretar as tarefas aduaneiras ao seu máximo concorrente, havendo quem pense que a coisa está a tremer e qualquer dia menos dia o entendimento vai dar-se a contento de ambos, embora a ilha não veja com bom olhos o que se pode cozinhar sobre o seu futuro.

Os dinamarqueses já foram avisados que a sua grande ilha não foi esquecida e o imperador não deixará de a tomar seja lá em que altura for mesmo contra o que possam pensar uns e outros porque quem é imperador é que manda e todos os outros nada podem fazer que renderem-se à evidência: o imperador quer, o imperador tem... e se não lho dão só lhe resta a apropriação...

Por mim a coisa tem uma solução: quem quiser obedecer que obedeça; quem quiser desobedecer que desobedeça sem deixar de dizer ao imperador que a coisa não é só como ele quer, uma vez que outros ainda têm vontade e liberdade...

Se a coisa não resultar então vem o remédio santo:

-  retaliação com tarifas iguais,

- três meses sem importações de produtos do império...

1.2.25

O pessoal do gelo

 Esperem sentados num muito bom cadeirão resguardados pela sombra de um bruto "sombrero" se estão à espera que o nome do golfo seja revertido à sua anterior denominação e não vale a pena os esforços junto da meta/google porque o bilionário esteve presente na entronização do imperador numa das filas da frente para o que terá aberto os cordões à bolsa como já tinha acontecido durante a campanha eleitoral.

As coisas tendem a ser a contento de quem manda e quem manda quis mudar o nome do golfo para o adaptar à realidade do espaço: ficava mal ser o golfo dos staites pelo que ficou o golfo da américa, nome mais lógico e mais adequado por englobar os dois países.

Não deviam ter incomodado a tranquilidade do bilionário da meta/google porque não tiveram presente que o crack está de boas relações com imperador e não esteve com meias medidas: o nome do golfo está mudado e para que não fiquem a pensar demasiado tempo no assunto tomem vinte e cinco por cento de tarifas alfandegárias e intercedam agora junto do senhor x que ainda é pior que o anterior.

Quanto ao nome o remédio é continuarem com o de origem porque relativamente aos vinte e cinco por cento das tarifas podem deixar de importar produtos lá dos staites tendo o cuidado de continuarem a mandar o que até aqui nunca deixaram de mandar e que é do agrado e desejo dos súbditos do senhor imperador...

O homem não demorou muito tempo para cumprir as ameaças feitas aos vizinhos do sul, embora também se tenha lembrado de que os do norte estão na mira: para começar tomem lá os vinte e cinco por cento de tarifas alfandegárias para não ficarem a rir-se dos desgraçados do sul, uma vez que o sol nasce para  todos e todos precisam de comer qualquer coisa.

Parece contudo que o que está a preocupar mais e está a fazer a cabeça em água ao imperador situa.se um pouco mais a nordeste: os pessoal do gelo está em pulgas para domar conhecimento do que o imperador prepara para invadir a ilha. 

Será que o vai fazer com drones?
Será que o vai fazer com aviões bombardeiros?
Será que o vai fazer com bombas atómicas?
Será que o vai fazer com submarinos?
Será que o vai fazer com porta aviões e com toda frota do atlântico?
 
Por sim pelo não, o pessoal do gelo está a escavar trincheiras, não vá o imperador lembrar-se de tentar invadir a ilha com os marines e com os gi...