Vim a saber que os nossos "turistas" cumpriam à risca os pedidos e as orientações das autoridades: façam férias cá dentro!!! Estes não se fizeram rogados e não só fizeram férias cá dentro do seu País como ainda o fizeram dentro do seu distrito!!!
Assim é que é: os alentejanos nunca desmereceram de ser alentejanos e portugueses. Amor pela PÁTRIA sempre foi e sempre será a sua grande luta contra ventos e marés. De tal modo que durante a tarde de sábado sobre a hora de jantar lá se ouviu uma de cante e de fado, voltando-se depois à música sem grandes batuques é certo, mas que durou até às tantas.
No domingo a manhã foi de preguiça a mais não, pois a noite tinha sido de muito trabalho, mas já música durante todo o dia: o último a abandonar o "palácio" já foi pelo fim de tarde, como se fosse um sacrifício ter que regressar à rotina de todos os dias lá na grande cidade, que antes era da cortiça e das peças para automóveis e agora nem sei do que é ou será...
Pelos vistos e segundo me dizem a ocupação do palácio e das outras casas alentejanas e agora transformadas em alojamentos locais legais ou apenas supostos estarão cheias até lá para os fins de setembro, durante os fins de semana, claro está. Até as casas dos holandeses...
Ninguém tenha dúvidas que as férias cá dentro vão animar estas aldeias perdidas e sempre esquecidas, mas agora lembradas nem que seja para fugir do covid...
Dizia-me o Zé: que ao menos não tragam o bicho, porque batuques e música da pesada a gente não se importa e as ovelhas não se incomodam!!!
6.7.20
4.7.20
O batuque
Nos tempos em que o mês de Agosto era o mês por excelência das férias da malta lá do norte que debandava as praias do Algarve logo no dia 1 dizia-se em ar de comentário jocoso "chegaram os índios".
Eram grupos de avós, pais, filhos , netos, primos, sobrinhos, empregados com quatro e cinco chapéus de sol e ainda, às vezes, algumas tendas de proteção do sol, tudo isto colocado cientificamente na praia como se se tratasse de um espaço reservado para aquele pessoal que pouco ou mesmo nada tinha a ver com os tipos envolventes.
A praia eram eles e os outros nada contavam e não deviam estar ali a incomodar quem vinha de tão longe.
Vem isto a propósito do que se passou ontem aqui na aldeia, onde me encontro voluntariamente confinado desde os princípios de março.
Chegaram "turistas" transportados em seis automóveis e assentaram num "palácio" moderno construído aqui na aldeia a cerca de cento e cinquenta metros do casco urbano, na encosta de um pequeno morro com os horizontes quase infinitos para nascente e para poente...
Uma das primeiras coisas que se notou foi o ruído infernal dos gritos e dos berros e da música que se faziam ouvir por todo o lado incluindo as ruas de toda a aldeia.
Eram gritos e berros como se estivessem a chamar por alguém que estivesse no ervedal ou até em souzel envoltos em música condigna da pesada, porque aqui os alentejanos têm a mania da concertina e da guitarra para acompanhar as desgarradas e os fados...
O batuque continuou por toda a tarde e prolongou-se até altas horas da noite, pois que cerca das 00h00 ainda se ouvia o som da pesada.
Mas a coisa esteve bem activa, dado que hoje o pessoal só se manifestou por volta da 11h00 com os tais gritos e a tal música que me fez lembrar, mais uma vez, algum pessoal que se abeira do colombo com o rádio a tiracolo...
Hoje é sábado, amanhã será domingo e a paz e a tranquilidade voltarão a este paraíso já descoberto pelos "turistas" de fim de semana.
É justo: durante a semana os horizontes deste pessoal está limitado ao prédio do outro lado a rua, pelo que será um pecado bem grave não aproveitar esta maravilha..., embora fosse interessante que se lembrassem de que ainda existem por aqui alguns residentes e naturais, merecedoras de serem respeitados...
Parece que lá na parte mais antiga da aldeia a festa não é menor: uma rua cheia de carros...
Eram grupos de avós, pais, filhos , netos, primos, sobrinhos, empregados com quatro e cinco chapéus de sol e ainda, às vezes, algumas tendas de proteção do sol, tudo isto colocado cientificamente na praia como se se tratasse de um espaço reservado para aquele pessoal que pouco ou mesmo nada tinha a ver com os tipos envolventes.
A praia eram eles e os outros nada contavam e não deviam estar ali a incomodar quem vinha de tão longe.
Vem isto a propósito do que se passou ontem aqui na aldeia, onde me encontro voluntariamente confinado desde os princípios de março.
Chegaram "turistas" transportados em seis automóveis e assentaram num "palácio" moderno construído aqui na aldeia a cerca de cento e cinquenta metros do casco urbano, na encosta de um pequeno morro com os horizontes quase infinitos para nascente e para poente...
Uma das primeiras coisas que se notou foi o ruído infernal dos gritos e dos berros e da música que se faziam ouvir por todo o lado incluindo as ruas de toda a aldeia.
Eram gritos e berros como se estivessem a chamar por alguém que estivesse no ervedal ou até em souzel envoltos em música condigna da pesada, porque aqui os alentejanos têm a mania da concertina e da guitarra para acompanhar as desgarradas e os fados...
O batuque continuou por toda a tarde e prolongou-se até altas horas da noite, pois que cerca das 00h00 ainda se ouvia o som da pesada.
Mas a coisa esteve bem activa, dado que hoje o pessoal só se manifestou por volta da 11h00 com os tais gritos e a tal música que me fez lembrar, mais uma vez, algum pessoal que se abeira do colombo com o rádio a tiracolo...
Hoje é sábado, amanhã será domingo e a paz e a tranquilidade voltarão a este paraíso já descoberto pelos "turistas" de fim de semana.
É justo: durante a semana os horizontes deste pessoal está limitado ao prédio do outro lado a rua, pelo que será um pecado bem grave não aproveitar esta maravilha..., embora fosse interessante que se lembrassem de que ainda existem por aqui alguns residentes e naturais, merecedoras de serem respeitados...
Parece que lá na parte mais antiga da aldeia a festa não é menor: uma rua cheia de carros...
1.7.20
O comentador competente
Lá do seu pedestal e na qualidade de comentador de televisão resolveu apontar a seta e disparar com quanta força tinha para alvos secretos.
Digo alvos secretos tão só porque não foram nomeados os incompetentes que foram objecto das iras e dos desvarios do ilustre comentador.
É bem verdade que qualquer incompetente não tem competência para se demitir, pelo que deve ser demitido, mas nunca porque um qualquer comentador com pretensões de natureza política não declaradas e ainda obscuras mas que se pressentem claramente, se atreve a brandir a espada, como se fosse a arma mais conveniente para acabar com a pandemia no concelho de lisboa e quejandos.
O senhor comentador até pode ter razão nalgumas afirmações, mas entendo que se a oportunidade para falar era esta a mais adequada, também entendo que deveria e teria essa obrigação de falar com todas as palavras e não ficar nas meias tintas como se nestas circunstâncias valesse aquela expressão algumas vez utilizadas como refúgio de alguma cobardia: "...vocês sabem a que me refiro...".
Eu não sei e gostaria de saber quem são os tais incompetentes que não são capazes de acabar com o covid19 na cidade de lisboa.
Pouco importa que a pandemia continue activa por todo o lado, mas não pode chatear o ilustre comentador, que, por acaso, tem altas responsabilidade na cidade de lisboa e na área metropolitana da capital.
A seta acertou-lhe no pé... que se preocupe a "gerir" a cidade, a mandar limpar as ruas, a recolher a imensa porcaria que por aí se vê, a tratar dos buracos no asfalto das ruas e das avenidas e deixe de se atirar aos incompetentes, que um dia virão a pagar pelas suas incompetências.
Já agora poderia indicar quem são os competentes que tem na sua comentadora mente...
Será que um presidente de câmara pode desempenhar o papel de comentador num canal de televisão, pelo menos do ponto de vista ético e moral...?
Digo alvos secretos tão só porque não foram nomeados os incompetentes que foram objecto das iras e dos desvarios do ilustre comentador.
É bem verdade que qualquer incompetente não tem competência para se demitir, pelo que deve ser demitido, mas nunca porque um qualquer comentador com pretensões de natureza política não declaradas e ainda obscuras mas que se pressentem claramente, se atreve a brandir a espada, como se fosse a arma mais conveniente para acabar com a pandemia no concelho de lisboa e quejandos.
O senhor comentador até pode ter razão nalgumas afirmações, mas entendo que se a oportunidade para falar era esta a mais adequada, também entendo que deveria e teria essa obrigação de falar com todas as palavras e não ficar nas meias tintas como se nestas circunstâncias valesse aquela expressão algumas vez utilizadas como refúgio de alguma cobardia: "...vocês sabem a que me refiro...".
Eu não sei e gostaria de saber quem são os tais incompetentes que não são capazes de acabar com o covid19 na cidade de lisboa.
Pouco importa que a pandemia continue activa por todo o lado, mas não pode chatear o ilustre comentador, que, por acaso, tem altas responsabilidade na cidade de lisboa e na área metropolitana da capital.
A seta acertou-lhe no pé... que se preocupe a "gerir" a cidade, a mandar limpar as ruas, a recolher a imensa porcaria que por aí se vê, a tratar dos buracos no asfalto das ruas e das avenidas e deixe de se atirar aos incompetentes, que um dia virão a pagar pelas suas incompetências.
Já agora poderia indicar quem são os competentes que tem na sua comentadora mente...
Será que um presidente de câmara pode desempenhar o papel de comentador num canal de televisão, pelo menos do ponto de vista ético e moral...?
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