8.2.09

A convergência

Andei a pesquisar no mais profundo do meu "id", mas não encontrei o que pretendia nem sequer me foi possível saber se os fundamentos existiam ou não existem para o que me tem preocupado sempre que ouço o Louçã a "botar faladura"…

A verdade é que sempre que ouço o sujeito me vem à memória a imagem do Diácono Remédios…

Não é que isto me tire o sono ou que me faça desacreditar no nosso sistema financeiro nem sequer da honestidade dos nossos banqueiros e dos nossos economistas e até dos nossos capitalistas.

Mas gostaria de encontrar uma razão por mais pequena que fosse para uma qualquer justificação causal deste fenómeno: é o Diácono Remédios que me faz lembrar o Louçã ou é o Louçã que me faz lembrar o Diácono Remédios…?

Se alguém tiver alguma explicação, mesmo que não seja psicólogo ou psiquiatra ou que seja apenas economista ou banqueiro, então que me diga alguma coisa para que eu possa ficar descansado, uma vez que não pretendo ofender nem um nem outro, muito embora os dois me sejam indiferentes…

Gostei muito de ouvir o Louçã a falar daquela coisa a que ele chama de "convergência das esquerdas" e da "grande esquerda".

Dei por mim a pensar qual seria o conteúdo destes conceitos na opinião do Louçã uma vez que o homem não teve o discernimento de nos esclarecer devidamente, para que todos aqueles que andamos nesta terra de ignorantes e de mentecaptos, soubéssemos do que se estava a falar…

Talvez alguém esteja interessado em saber se o Jerónimo de Sousa ou até o José Sócrates fazem parte dessa tal grande esquerda…

Outros estarão mais interessados em conhecer os desígnios do Louçã a propósito da H Roseta e do seu movimento e o mesmo se aplicando ao Manuel Alegre e ao seu movimento…

Fiquei um tanto ou quanto baralhado, pois não identifico com a segurança devida a paternidade desse tal movimento.

Por fim, devo dizer, que adorei aquela troca de palavras entre o Manuel Alegre e o Santos Silva, ficando totalmente deslumbrado com aquela referência à referência do PS…

Onde estavas tu no dia vinte e quatro de Abril de mil novecentos e setenta e quatro que não te vi a levar pancada nas portas do metropolitano do Rossio…?


 

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