Hoje apetece-me escrever, como ontem e nos dias anteriores não me apeteceu escrever; hoje apetece-me deixar aqui qualquer coisa para que daqui a uns quantos meses se saiba o que eu hoje me apeteceu dizer, como ontem e nos dias anteriores não me apeteceu dizer o que sentia destas coisas todas…
Hoje não estou triste, mas antes alegre, porque alegria me deu o Alegre, de nome próprio Manuel, porque de uma vez para sempre veio dizer hoje aquilo que lhe apeteceu dizer hoje e não lhe apeteceu dizer ontem e nos dias, meses e anos anteriores.
Hoje estou alegre porque finalmente temos uma esperança da união das esquerdas, sem necessidade de contar com os comunistas e com os socialistas, aqueles porque são reaccionários e estes porque são claramente da direita e conservadores, nem sequer, liberais…
Hoje estou bem mais seguro e confiante no futuro deste país porque temos fortes expectativas de poder contar com o Francisco Louçã e com o Manuel Alegre na condução de todos os portugueses na senda do progresso, do desenvolvimento e do bem-estar.
Hoje rejubilo porque está para muito breve a eliminação total dos capitalistas, da pobreza, da desgraça, da miséria, da fome, da corrupção e de tudo aquilo que representa ou representou o governo dos burgueses, dos conservadores, dos liberais e dos fascistas de direita…
Hoje estou satisfeito comigo próprio, não por mim mas por muitos outros, porque vamos ter emprego para toda a gente, vamos ter saúde para todos, vamos ter educação para todos os nossos filhos, netos e bisnetos, com todos os professores num processo de auto-avaliação ao serviço devoto para salvação da escola pública, porque a escola privada já tem mecanismos suficientes para tal garantir…
Hoje foi um dia muito bonito, porque para além de presenciar um nevãozito na Serra da Estrela e circular numa estrada com uns milímetros de neve a derreter, tive a rara oportunidade de sentir que este País encontrou as devidas e necessárias soluções para resolver todos os problemas da crise sem necessidade de mais uns quantos mil milhões de euros… bastando entregar a condução da barcaça aos dois homens do leme atrás citados, devidamente acompanhados pelos seus devotos companheiros das várias esquerdas, sem contar, claro está, com quem fala em "elitismo" e com quem sempre governou para o capital e nunca para o POVO!!!
Hoje posso dizer que estou completamente à vontade para esperar que a "alternativa de poder" "vá a votos" já e em força.
Para tal, seria importantíssimo que o Manuel Alegre e os seus seguidores deputados eleitos nas listas do PS passem, desde já, a deputados independentes, para que a maioria deixe de ser maioria, havendo para tal facto uma conclusão lógica: o nosso Primeiro não tem condições para continuar a ser nosso Primeiro e então… o Santana Lopes teve uma premonição…
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