Decerto terão notado que deixei de lado o magno problema das habilitações académicas do nosso Primeiro e as confusões verificadas na Universidade Independente.
Não valia a pena abordar o tema na sua especificidade, uma vez que deixaria de lado um elevadíssimo número de situações de outras universidades privadas e públicas e cooperativas relacionadas com as habilitações académicas de muitos dos nossos políticos e inteligentes que hoje cantam do alto do poleiro.
Não valia a pena perder tempo com estas coisas que encantam jornalistas, satisfeitíssimos por terem matéria suficientemente atractiva para venderem uns quantos jornais ou terem mais uns quantos milhares de audiência.
Mas… e os outros?
Gostaria muito que esses jornalistas, que se envolveram nesta matéria, dedicando grande parte do seu tempo a este tema, investigassem com muito cuidado as passagens administrativas em cursos superiores e que fizeram de muitos estudantes de então os licenciados e doutores de agora. Ai, se contassem esta história…
Não é importante para a felicidade do pessoal nem para o aumento do custo de vida nem sequer para a redução de impostos: foi importante apenas para uns quantos aparecerem na televisão a mandarem umas bocas e a malhar em quem lhes apeteceu.
Já agora uma nota:
Enquanto essas tais universidades denominadas de “privadas” foram cooperativas, os problemas eram reduzidos e não houve escândalo de maior.
Mas no processo de passagem de cooperativas para as tais sociedades e fundações foi o que se viu e o que se vê…
Lembram-se do processo da TSF?
Lembram-se do processo da FNAC?
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