4.5.20

A exclusividade

Continuo confinado, muito embora seja em estado de calamidade.
Por isso, não tive oportunidade de me deslocar ao palácio de belém e ao palácio de são bento para obter os respetivos documentos relacionados com a manifas do primeiro de maio.
A fazer fé nos mais que suspeitos órgãos de informação, foi o presidente e o governo que terão metido a pata na poça, sem qualquer tipo de ofensa.
No mesmo sentido, dizem agora que o presidente remata ao lado e apanha o governo.
Bem vistas coisas e sem possibilidade de pedir a demissão do presidente e do governo, ao menos atrevo-me a solicitar que a coisa seja esclarecida devidamente para que o pessoal fique a saber o que realmente aconteceu para se ter permitido a manifas da cgtp na fonte luminosa com aquele espectáculo que mais parecia uma aula de ginástica no estádio primeiro de maio, não fora a monta nha de bandeiras vermelhas que aprimoraram a festa, que não deixavam confundir com os espectáculos da mocidade portuguesa, que deus tenha em paz e descanso.
Nós merecemos uma explicação mesmo que ela não tenha sentido mas que seja uma explicação, porque uma coisa daquelas não pode passar sem que se diga alguma coisa, pois ainda não podemos fazer o que nos dá na real gana mesmo que seja autorizada pela lei.
A saúde pública e o estado de emergência...
Como continuo confinado, apenas desejo fazer mais uma pergunta a quem de direito: será que neste Portugal onde abundam os especialistas, os cientistas, os comentaristas, os jornalistas e mais uma quantidade enorme de "...istas" as estruturas do futebol só tinham à sua disponibilidade uma deputada para exercer cumulativamente o tal cargo relacionado com a disciplina?
Nunca como agora se justifica a total exclusividade do estatuto de deputado...
Que o primeiro ponha ordem nesta coisa...

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