30.8.18

O meu bairro I

Tive outra ideia, desta vez, por demais espetacular.
Pensei em dar uma voltinha pelo meu bairro e arredores e fazer umas pequenas observações de modo a construir um mapa das críticas e reparos  a mandar ao senhor presidente da câmara da capital.
E pensei contar os objetos que, teoricamente, estariam fora dos seus lugares naturais, tais como: garrafas de vidro, garrafas de plástico, pedras da calçada soltas, buracos nos passeios, buracos nas vias, buracos nas ciclovias placas de pavimento soltas, placas do pavimento partidas, desníveis nos passeios, desníveis nas vias, passeios cheios de ervas, papeleiras cheias de lixo e mais um sem número de coisas que chamassem a atenção aos meus olhos.
Bem me esforcei por encontrar qualquer coisa atrás citada, mas qual quê!!!
No meu bairro não encontrei nada que justificasse  mandar um recado ao senhor presidente da câmara criticando-o duramente por deixar todos os seus munícipes entregues à bicharada.

Nada encontrei.

Não fiquei furioso, mas apenas transtornada dos miolos, pois não tinha qualquer justificação para lamentar profundamente viver em Lisboa e no bairro que vi nascer...
Quando não temos motivos e razões para criticar, para denegrir, para exigir, para mandar umas bocas, ficamos sem trunfos para maldizer seja quem for e muito menos o presidente da câmara, nascendo dentro de nós ódio e a raiva por viver uma vida tão pouco atraente... que nada deixa para que a nossa iniciativa se manifeste para bem da sociedade...
Ao fim e ao cabo acaba-se-nos os fundamentos para pensar em alterar a nossa posição quanto ao exercício da democracia nas alturas eleitorais.
Se tudo está bem, se tudo caminha às mil maravilhas, se nada a apontar que valha a pena o esforço, se tudo funciona como deve funcionar, se...

O meu bairro é o máximo!!!


28.8.18

O meu bairro

Hoje tive uma ideia deslumbrante:
"deu-me a ideia" de mandar um recado ao senhor presidente da câmara de lisboa a propósito da higiene e limpeza do meio ambiente do meu bairro e dos arredores muito arredores.
Por favor, não mude nada, pois o que acontece no meu bairro e arredores no que diz respeito à higiene e limpeza, isto é, ao meio ambiente não pode ser estragado com o desconhecimento das coisas.
Todos os dias me passa pela cabeça começar a despejar lixo por todo o lado para ver se o pessoal começa a protestar contra a degradação dos serviços de higiene urbana.
Não consigo encontrar uma cagadela de pombo; por mais que tente não vislumbro um cagalhão de cão nos passeios ou na relva dos jardins; um saco de plástico, nem pensar; um papel? um cartão, uma embalagem? Nem por sombras...
As faixas de rodagem para os automóveis, as pistas para bicicletas, os passeios para os peões, a relva dos jardins para cães e gatos, tudo uma autêntica maravilha, onde não se vê razão para qualquer reparo.
Até mesmo o passeio entre a central dos transportes públicos e a avenida do marechal t r oferece-nos um magnífico perfume proveniente dos dois acessos às hortas sociais junto à quinta da granja, mas que não é produzido pela agricultura ali praticada, mas pelo sistema biológico das dezenas de taxistas que aguardam vez para chegarem à praça de táxis do colombo...E que dizer da fronteira entre a quinta da granja e a pista de bicicletas? Pois trata-se um jardim maravilhoso, que nos deslumbra e encanta profundamente...
Senhor presidente da câmara, mantenha este estado de coisas, pois caso contrário a sua próxima eleição pode estar em causa, a não ser que isso pouco lhe importe.
Pelo sim e pelo não, trate de arranjar um lugarinho nas listas do seu partido para as próximas eleições legislativas...
Não vá o diabo tecê-las.