Diz-se ou dizem que se tem o que se merece, pelo que todos devemos andar contentes e satisfeitos porque temos aquilo que merecemos.
O problema é quando se tem aquilo que se merece e o que se merece é totalmente incompreendido e até se não rejeitado porque quem merece desconhece o merecido.
Lamento profundamente que o pessoal não compreenda quem sacrifica toda a sua vida, quem dedica todas as suas capacidades, quem entrega toda a sua boa vontade e inteligência ao serviço de quem não o entende e de quem não reconhece todo o seu empenho e a sua dedicação ao serviço dos mais necessitados.
Daí que só podem ser denominados de ingratos todos aqueles que dependem da boa vontade do supremo poder na distribuição de uns quantos dinheiros, independentemente de terem sido, ou sejam resultado de uma vida de trabalho.
Não querem, não desejam, não respeitam quem se sacrifica pela felicidade terrena dos que ainda por aqui andam e já deviam ter marchado e deixado de ser encargo para o estado?
Pois muito bem!
A partir de agora não esperem que dedique mais alguma das minhas ideias para salvaguardar a dignidade dos últimos dias da vossa vida.
Não contem comigo, porque está provado que não me merecem.
Não contem comigo, porque estou farto de tanta incompreensão.
Não contem comigo, porque os amigos precisam de mais e melhor atenção!
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