Gostei dos vinte minutos que passei a ouvir atenciosamente os comentadores da quadratura a propósito de dois temas: as casas da CML e o Magalhães.
Eu já sabia que o JPP é pessoa importante para tecer aqueles comentários com um discurso redondo, parecendo não dizer nada, mas querendo dizer tudo.
Poucas vezes tive a oportunidade de perceber a fúria do JPP contra o PS e contra o Primeiro como aconteceu neste programa a propósito de uns comentários sobre o "Magalhães" feitos em programa anterior.
O Primeiro teve a ousadia de preparar, de construir, de anunciar, de distribuir o "Magalhães" pela rapaziada sem sequer se dar à boa educação de informar ou de comunicar tal facto ao JPP, antes ou depois da ideia e da concretização da ideia.
Tampouco o informou de como tinha surgido aquela coisa, quem fez, como fez, o que tinha, quanto custou, quanto pagou, quem vai pagar, quantos compromissos, tanta coisa que o JPP não sabe e deveria saber.
O homem não escondia que se estava "burrifando" para isso tudo, mas o que mais lhe interessava denegrir e desprezar e rejeitar é o êxito retumbante da máquina quer seja em termos públicos quer em efeitos sociais e escolares.
Não admira que ele diga ser o "bombo da festa" dos bloguistas, porque o que importa nestas coisas é manter a chama da independência, apesar de todos os compromissos assumidos…
Mas o que me mais chamou a atenção nesta quadratura foram os comentários do JPP ao assunto das casas da Câmara.
Quem estivesse atento terá certamente constatado que aquele discurso melífluo, aquele discurso barroco, aquele discurso cheio de ar e vento andava a voar, a voar, a voar, a voar e quando se preparava para pairar sobre a presa lá voava mais uma vez e nunca foi capaz de disparar a bicada final, como se fora a estocada final e que sempre esteve presente no seu discurso.
O JPP sabia muito bem que aquelas histórias das casas da CML nada tinham a ver com o AC e que tudo ou quase tudo pouco ou nada poderiam influenciar as pretensões do AC a um novo mandato na CML.
Mas ele, o JPP, não teve coragem nem ousadia e muito menos dignidade para lançar o comentário final que sempre esteve presente nas estrelinhas do seu discurso: tudo bem, mas conte lá essa história do seu chefe de gabinete…
Se ele fosse um homem livre e sem compromissos…
Não admira, pois, que os bloguistas passem a vida a desancá-lo…
Sem comentários:
Enviar um comentário